Reativando

Por um instante fiquei sem tempo para publicar no blog, e não para acompanhar o Gigante, líder, e incansável Vasco da Gama. Agora, com a maré boa (não que eu não escreva nas ruins) e com o tempo que me sobra de um singelo estudante de direito, o Vasco, que sempre foi motivo de sorrisos, será ainda mais, agora compartilhado em palavras!

Obrigado Caetano

  Depois de um reunião que durou 6 horas, Rodrigo Caetano deixou o cargo de diretor executivo de futebol do Vasco. Era evidente, que desde que a temporada começou as coisas não iam bem entre Rodrigo e a diretoria Cruzmaltina. Com idéias diferentes em relação ao planejamento para o ano de 2012, a relação foi só se desgastando e Caetano decidiu deixar o clube.Publicamente, o diretor executivo mostrou-se preocupado com o que julgava um investimento insuficiente do clube na formação da equipe que volta à Libertadores após 11 anos. Além disso, cobrava maior segurança em relação ao cumprimento dos compromissos, lembrando a importância desse aspecto para o bom rendimento do time. Rodrigo chegou no Vasco em 2009 e é um dos grandes responsáveis pelo resgate de um elenco vitorioso. Agora é esperar e torcer para que isso não afete nas contratações!

Dedé é seleção!

  Considerado o melhor zagueiro do Campeonato Brasileiro de 2010 e um dos destaques do Vasco na conquista inédita da Copa do Brasil este ano, Dedé recebeu na manhã desta segunda-feira aquela que pode ser a sua maior premiação: Ele foi convocado pelo técnico Mano Menezes para o amistoso da Seleção Brasileiro contra a Alemanha, no dia 10 de agosto, em Sttugart. A convocação não deve atrapalhar, já que o time de São Januário não tem compromisso no dia do amistoso.       

Sem maestro, Diego carregou o piano.

  Ricardo Gomes tinha razão quando destacou durante a semana que um time que fica sem jogadores como Felipe e Juninho muda muito, independentemente dos substitutos. Contra o Atlético-MG, ontem, faltou técnica. Faltou um mestro para cadenciar , para pensar no jogo. Mesmo assim, a vitória veio pelos pés e pela cabeça de Diego Souza, que, sem batuta carregou o piano.

  O Vasco começou mostrando dificuldade para armar as jogadas. Sem Felipe, suspenso, e Juninho, poupado, o time tinha dificuldades para sair jogando, A bola não parava no meio e a ligação era feita com chutões, para tentar aproveitar a correria de Eder Luis ou as trombadas de Alecsandro. Sem muito sucesso.

  Com dois volantes em campo (Rômulo e Eduardo Costa), o time teve mais pegada, mas pecou na troca de passes.                      

O estreante Julinho foi uma boa válvula de escape, saindo pela esquerda. Pena que com Márcio Careca pouco inspirado (como sempre), o setor foi pouco explorado nas jogadas ofensivas.  Tanto é que foi pela direita que Julinho cruzou, e de cabeça Diego Souza abria o placar no Ipatingão.

  Por falar no camisa 10, que voltou ao time titular, ele, mesmo sem a mestria dos ausentes, colocou a bola embaixo do braço e mostrou personalidade. Na força física, buscou espaços na defesa rival, principalmente no segundou tempo, quando o Atlético-MG foi para cima buscando a virada. Ainda no segundou tempo, o Vasco precisou de dois penaltis para converter um. O primeiro Alecsandro desperdiçou, e o segundo, Diego Souza cobrou bem, e o goleiro Giovanni ficou no meio do gol, á pedido de Dorival Júnior. Tivemos duas bolas na trave, uma que, com certeza será assunto até o próximo jogo do Gigante, no caso, a cabeçada de Rômulo e outra com Alecsandro. 

Atlético-MG 1x2 Vasco

  Em um duelo de encontros entre Diego Souza e seu ex-time, entre os irmãos Richarlyson e Alecsandro, e Dorival Júnior com o clube em que levou ao lugar que nunca deveria ter saido, o Vasco se encontrou com a vitória, por sua vez, a terceira consecutiva. Tomare que esse encontro com os 3 pontos seja cada vez mais frequente...

4º. Vasco     20 pontos

Poupando tudo, até o Juninho.

  Foi confirmado há poucos minutos: Juninho não viaja para Ipatinga, portanto, não enfrenta o Atlético-MG, no domingo ás 16 horas. Durante o treino desta manhã, Julinho substituiu Juninho, e o meio campo se completou com Rômulo, Eduardo Costa e Diego Souza.

  Juninho havia treinado entre os titulares na quinta-feira, o que deu a entender que o mesmo jogaria no domingo, mas Ricardo Gomes decidiu mudar de última hora, e há poucos minutos recebi a notícia de que Juninho sequer viaja com o elenco para o jogo contra o Galo. No lugar de Felipe, Diego Souza irá receber a sua chance, após ter ficado no banco durante alguns jogos. Se Ricardo Gomes acertou ou não, nós só veremos no jogo diante o Atlético, mas um time, que julga brigar pelo título, e jogar sem os dois principais armadores da equipe (Juninho e Felipe) pode nos afastar mais ainda do líder Corinthians.

  E você, acha que Ricardo Gomes acertou em poupar o Juninho? Quem irá armar as jogadas do nosso time? Comente!

Vamos precisar de mais se quisermos algo desse Brasileiro.

  Antes mesmo do jogo começar, já tivemos um probleminha... Por 15 minutos, o Estádio de São Januário ficou sem luz, e muitos torcedores até chegaram a se perguntar: "Será que esse apagão pode afetar o time?" Digamos que não foi o apagão que afetou o time do Vasco, e sim o modo como o Atlético-PR jogou.

  Renight mudou a postura do Furacão, encheu o meio campo de jogadores, criando uma barreira para o Vasco, e como se não bastasse, soube aproveitar e muito bem as laterais, já que Márcio Careca na parte defensiva (e ofensiva) é um bosta! O Vasco até pressionava, mas quando perdia a bola, o Atlético-PR vinha em rápidos contra-ataques, sempre pelas laterais. E aos 10' minutos, saiu o gol do nosso adversário, justamente desse jeito. Chegamos ao ataque, perdemos a bola, o Atlétiquinho veio tocando pelas laterais, Dedé cortou mal, Fernando Prass também não foi dos melhores ao sair do gol, e Kléberson livre empurrou para o gol. 1x0 Atlético.

  Após o gol, o Vasco partiu pra cima, mas não conseguia romper o bloqueio adversário.Felipe errava muitos passes ao insistir em jogar pelo meio e as jogadas pelas laterais não tinham prosseguimento. Allan tinha problemas para conter as subidas do Paulinho (lateral do rubro-negro) e do Madson e não subia muito; Márcio Careca explorava pouco os espaços que tinha para apoiar, e quando o fazia, não conseguia realizar nada de útil. Tínhamos muito mais posse de bola, mas as chances de gol não apareciam. E quando o primeiro tempo já estava nos acréscimos, ficou provada a importância dos lados do campo para chegarmos à vitória: Allan teve um lampejo de craque, fez grande jogada pela direita e rolou para Eder Luis que virou e chutou. O goleiro deu rebote e Alecsandro estava lá para empurrar a bola para a rede. O Gigante empatava no finalzinho, e mudava um pouco o animo para voltar ao jogo.

  O segundo tempo começou não muito diferente da etapa inicial, mas com o Vasco parecendo menos empenhado na virada do que deveria. Felipe e Bernardo não conseguiam criar e nossa maior posse de bola não resultava em chances de gol. Já o Furacão parecia mais ligado no jogo e criou lances de perigo, que por sorte, não resultaram em gol. Ricardo Gomes tentou mexer no time colocando Diego Souza no lugar do Bernardo, mas a equipe continuou centralizando muito as jogadas e o Atlético não apenas se segurava bem como seguiu perigoso.

  A virada só veio quando o Vasco mais uma vez explorou as laterais. Eder Luis puxou o contra-ataque, tocou para Felipe que tenta o toque rápido e erra. Eder pega o rebote e cruza na medida para Alecsandro de cabeça, o segundo dele e do time no jogo. Placar revertido, o Vasco ainda manteve o controle do jogo por alguns momentos, mas a entrada do Jumar no lugar do Allan era o sinal: iria começar o segundo apagão da noite, dessa vez nas jogadas ofensivas do time. O Atlético ainda tentou se aproveitar do recuo vascaíno mas não teve capacidade para empatar o jogo.

Vasco 2x1 Atlético-PR

O Vasco vence a segunda seguida no Brasileiro, as duas em São Januário, e dá um salto na tabela. Mesmo não tendo feito uma boa partida, o Vasco fez seu dever de casa e conquistou os seis pontos que tinha para ganhar em casa. Agora é esperar o Galo, outro time que não passa por uma fase das melhores e que trará ainda mais problemas que o Atlético-PR. Por enquanto, podemos ficar mais tranquilos, mas para vencer o Atlético-MG o time precisará jogar mais do que jogou ontem. Já passou da hora dos recorrentes apagões do time após conseguir uma vantagem mínima no placar pararem de acontecer.

5º. Vasco     17 pontos

Vencer sem subir no salto!

  Essa é a missão do Vasco, no jogo contra o Atlético-PR ás 18h30 em São Januário. Depois da boa atuação contra o Internacional, o time de São Januário vai entrar motivado para o duelo contra o "furacão", que não vem ventando muito nem causando estragos em seus adversários, e isso pode ser perigoso, muito perigoso. 

  Lanterna do Brasileirão, com o seu pior início e um saldo de gols pró horroroso (2 gols em 9 jogos), o Atlético vai pra cima do Vasco, e o jogo deve ser aquele famoso 8 ou 80. Renato Gaúcho está levando o time mais pelo psicológico e sabe que vencer o Gigante da Colina, em sua casa, não será tarefa fácil. A base do time vascaíno será a mesma que enfrentou o Internacional. Bernardo que teve boa atuação, continua com a vaga de Diego Sousa. Nas laterais, Márcio Careca e Allan devem ser os titulares. 

  Com casa cheia, e diante do tabu que o Atlético vive em São Januário (15 jogos, 11 derrotas e 4 empates) o Vasco não pode se deixar levar e tem que jogar com o mesmo ímpeto que mostrou contra os coloradinhos. Ricardo Gomes passou a semana toda pregando respeito ao lanterna do campeonato, porque sabe que um time que está desesperado, pode fazer de tudo.

  O último jogo que tivemos contra o Atlético não serve como parâmetro para o de agora. Naquele duelo, Sérgio Soares era o técnico, e o time estava mais focado na Copa do Brasil, pensando em título e tudo mais. Hoje, o Rubro-negro só pensa em não cair, e o Cruzmaltino só pensa no título, e esses 3 pontos em casa, seriam muito bem vindos.